No extermínio do meu corpo degradante
Nas corvas opulentas eu a encontrei
Em liquido metálico
Pó de diamante
No berço colérico embalado ao Rei
Olhei o colossal das trevas, onde habita teu espírito
Na abcissa magnitude de Satã,
Vosso leito tênue ele guardava
Inoculando minha presença vã,
Na insondável tormenta que me afaga.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2015
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
MEDIEVAL
Os deuses derrotados, embriagados
Mortos pelo libido, suplantado
Envenenados por teu calor
Sepultados nas covas reais singelas
És tão fatal para meu pudor
Meu amor,
Minha Donzela.
Poemas A Um Amigo Apaixonado
Só lamento amigo meu, pelo coração que em ti pulsa forte
Agora toma toda a tua lucidez e engole a própria sorte
Porque sentir está além do prazer
E o amor é mais doloroso que a morte.
Agora toma toda a tua lucidez e engole a própria sorte
Porque sentir está além do prazer
E o amor é mais doloroso que a morte.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
REJEITO
Eu, um broto desprezado
Alguma coisa perdida
Um feto desgraçado
Homem sem cor e sem vida
Eu, feito embatucado
Ser notado e não olhado
Portas abrem e fecham agressivas
Morto um sonho infantil na memória
Torna minha mente corrosiva
De existência sem amor e história
Um pé desgastado
Um filho adotado
Tampouco me sinto amado
Um broto desprezado.
Alguma coisa perdida
Um feto desgraçado
Homem sem cor e sem vida
Eu, feito embatucado
Ser notado e não olhado
Portas abrem e fecham agressivas
Morto um sonho infantil na memória
Torna minha mente corrosiva
De existência sem amor e história
Um pé desgastado
Um filho adotado
Tampouco me sinto amado
Um broto desprezado.
terça-feira, 10 de novembro de 2015
ESQUIZOFRENIA
Desde os primórdios, murmúrios e algazarras intercedem por um desconhecido incômodo.
Tagarelando tamanho definhamento da razão.
Totalmente inerte o apego da luz
um fúnebre desprendimento do concreto,
sujeito a enfermidade eterna de insanidade,
atravessam as matrizes de Lúcifer, até surdir ao supremo inventor do universo.
Tagarelando tamanho definhamento da razão.
Totalmente inerte o apego da luz
um fúnebre desprendimento do concreto,
sujeito a enfermidade eterna de insanidade,
atravessam as matrizes de Lúcifer, até surdir ao supremo inventor do universo.
ESTÍMULO
"Tá" um boa chuva lá fora
Queria escrever um poema
Alguma coisa pequena
Um trocadilho de amor outrora
Sem querer, já vai saindo
O verso que tanto estimei dizer
Na chuva boa de um domingo
Nos textos que preciso ler
Tudo vira rima
Até olhares esgotados
De ler sem a menor estima
D'aula que a sorte fui largada
É precisão de momento
É verso simples, uma rima
Onde brota um sentimento.
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Assinar:
Comentários (Atom)